quinta-feira, 29 de maio de 2008

"Ou eu rasgo a tua foto..."


Plano atual:
Dr. Squires diz que, na vida, temos que provocar uma bagunça tremenda, para depois gastarmos alguns anos arrumando o caos que fizemos...

Outro plano:
Tom Waits em uma das suas inúmeras pontas, numa película do Coppola, diz: "Time is a funny thing. Time is a very peculiar item. You see when you're young, you're a kid, you got time, you got nothing but time. Throw away a couple of years, a couple of years there... it doesn't matter. You know. The older you get you say, 'Jesus, how much I got? I got thirty-five summers left.' Think about it. Thirty-five summers."

Volto ao plano anterior...

- Uma coisa você nunca poderá dizer de sua vida...
- O que?
- Que é monótona!
- É verdade. E por achar um tanto quanto devagar, às vezes, um caos bem armado, ajuda ainda mais na dinâmica, não acha?
- Um caos bem-(vin)vivido!

Outro plano, dessa feita virtual:
Renato me diz que:
A letra é sobre uma garota que sofre escondida por tentar ter uma vida perfeita, e quem narra tenta dizer para ela que nada é perfeito...
- Não tem nada a ver comigo...
- Por que você está dizendo isso?
- Por que a vida é perfeita! "Nothing more too say or do/La di da/La di da, yeah!" como diz Doug Edmunds - Drummer and co-lead vocalist do Gladhands... Ótima banda, ótimo show!

domingo, 25 de maio de 2008

Happy Birthday Bob Pai!

- Eu estou convencido de uma coisa: Ou você realmente não liga para nada ou tremendamente espera que as pessoas pensem isso.

- Olha, eu sei mais sobre você do que você jamais saberá sobre mim!

- Você se recusa a se importar profundamente com qualquer coisa... É inteiramente egocêntrico em tudo que faz.

- O que exatamente é o que eu deveria sentir?

- Estou simplesmente me referindo a emoções simples: dor, remorso, amor...

- É... Eu não tenho nenhum desses sentimentos...

quinta-feira, 22 de maio de 2008

A Lad Insane Alladin Sane All Lads Sane

"This is ground control to Major Tom/You´ve really made the grade/And the papers want to know whose shirts you wear/Now it´s time to leave the capsule if you dare"
Abro os olhos, olho para meus pés, estou descalço. Começo a caminhar. Não conheço o lugar. Aos poucos observo que aquele terreno é estranho. Olho ao redor e está tudo deserto, parece ser noite... Parece? Nesse momento noto que estou de pijamas!

"This is Major Tom to ground control/I´m stepping through the door/And I´m floating in a most peculiar way/And the stars look very different today"

É uma praia? Não, não... é um pequeno lago, mas a água não se move, não tem vento. Continuo a caminhar e grandes pedras vermelhas surgem, são parecidas com a coloração do chão. Ponho minhas mãos no solo. Areia, sim é areia, mas é seca e muito grossa. Nenhum tipo de vegetação à vista.

"For here/Am I sitting in a tin can/Far above the world/Planet earth is blue/And theres nothing I can do"

Que lugar é esse? Como vim parar aqui? Penso... Levanto-me e de imediato olho para cima. Para minha surpresa não vejo estrelas, nem a lua. Apenas a Terra reina acima da minha cabeça!

"Ashes to ashes, funk to funky/We know Major Tom is a junkie/Strung out in heavens high/Hitting an all-time low"

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O Homem com uma Câmera Invisível



Uma palestra ou uma peça de teatro? Eu escolhi aquela sobre a qual sabia menos - não sabia o horário, nem o nome, nem como chegar ao lugar onde iria acontecer. Que tipo de pessoa escolhe sempre o incerto na vida? Robert Frost explicou em versos. E precisava mesmo explicar? Resolvi não definir meu traçado antes de sair de casa, mas sabia que à palestra do Bráulio não iria. A história em forma de cordel em minha cama estava e nela permaneceu...


O estrago ou efeito de uma crônica de Marte era tão vasto? Tão vasto ao ponto de escolher algo vivo, algo mutável para compor a cena seguinte? A resposta é óbvia, mas o óbvio não é óbvio até que veja visto e mencionado. O óbvio não é óbvio até que seja vivido. A minha estrada começou a ser definida quando, após subir as escadas da Brigadeiro, pisei na Paulista. Antes de vislumbrá-la ouvi meu nome ainda dentro da estação - pronunciado por alguém que durante quase dois meses tive o prazer de lhe dizer 'bom dia':

"Você tem poucos medos". Sim, eu tenho poucos medos e assusto pessoas. Assusto até aquelas que fazem parte de um universo paralelo...

"Teatro é ação". Sim, a paulista. A Paulista estava um caos:

"Hey, por favor, para onde foi a parada de ônibus que costumava ser aqui?"

E ele respondeu: "mais na frente, bem mais na frente".

Melhor seria ter descido no Paraíso... O inferno não seria visto. E como não poderia deixar de ser, passo em frente ao futuro do presente do Bráulio Tavares. O futuro do presente "é usado para indicar uma ação que irá acontecer com certeza"... E quando temos essa certeza? Tempo estranho... Muito estranho... Escolha estranha... Personagem do Hugh Grant em Quatro Casamentos e Um Funeral parado no meio de uma estrada... Frost mais uma vez, fuck!

Ao me deparar com o futuro do presente pensei: a partir daqui começo a desenhar o meu caminho. Ele começava a ser definido a partir de um tempo inusitado e que não tem nenhum sentido.


- "Por favor, Sacomã passa por aqui?"

- "Sim, já passaram três. Ops, não, acho que foram apenas dois..."

- Esse ônibus passa na Unesp?

- Você pegou o ônibus errado! É o 478 P - 10. Perdida no Paraíso. Sem nome, sem hora e sem destino.


- "Por que você não admite logo que não sabe de porra nenhuma?!".
Eu já tinha visto esse filme. Melhor que isso: eu estava nesse filme, semana passada, quando consegui perder o horário de duas peças numa mesma noite! Durante o trajeto nada curto até o teatro, imaginava, para matar o tempo, como o final seria. O final para o meu futuro:

1. Não iria ver peça alguma. Não encontraria o lugar.

2. O Teatro estaria vazio e todos já teriam seguido seus caminhos.

3. Desceria do ônibus e voltaria para o futuro... do presente.

4. Não consigo pensar em nada mais... O amigo do Hugh Grant que falava por sinais disse o mesmo...


Por que alguém escolhe algo que não conhece?

- Ah, lembrei! Tinha um piano! Sim, um cego que tocava piano! É, mais uma vez, a música. A música me moveu:


"You move me, you move me
With your buildings and your eyes
Autumn woods and winter skies
You move me, you move me
Open sea and city lights
Busy streets and dizzy heights
You call me, you call me."


Na verdade, não foi nessa música que pensei... Na verdade, ninguém me ligou, mas e daí? Eu fui pelo o que estava a fim de fazer e não pelo que esperavam que eu fizesse; não podemos controlar tudo e observar isso foi deveras engraçado... Imperfeito do conjuntivo... No teatro da vida existe um texto, porém o improviso predomina, de longe!

- Está cansada? Ele perguntou.

- Sim, eu vim correndo, mas eu sei que não adiantou nada. A peça acabou, né?

- Não, não! Respire, relaxe. Vire à direita, na porta de vidro. Não tem como errar...


Era um cenário preto. Com giz, os personagens traçavam sua história. Desenhavam a história. A vida imita a vida. A arte imita a arte... Assim seguimos. Eu fiz uma escolha. O diretor também. Em algum ponto num espaço-tempo não definido nos encontramos. Sabíamos?

- Nãão! Não sabemos de nada! Somos todos iludidos!
- Sabemos da ilusão?


A morte sabe - homem, mulher, Bergman, Allen, xadrez, cartas, esqueleto, sapato vermelho, caixas... "eu volto!". Ela sempre volta. E nunca sabemos quando isso acontecerá.


Acordei num lugar estranho. Os versos do Jeff nunca fizeram tanto sentido:


"Well, this is my story for the dislocated
You're gonna love, but you're doomed to be hated
Because the lies of the spirit possessed her!
Because the eyes of your lover resist you
Listen up, you keep your aim steady
As your temple turns to kiss the pistol
Fate is gonna find your love
In a glass of champagne"

quinta-feira, 15 de maio de 2008

O homem que estava lá

Foto de Denis Olivier


Era chegada a hora. O Sr. Convertino terminou de vestir o casaco. A compra de um só cômodo foi feita logo após a ida de Lena Zender para Kupper - deserto onde existia resquícios de uma civilização longínqua.

- Sr. Convertino! Sr. Convertino!

Era o seu sistema de alerta. Era a hora.

Pela primeira vez iria olhar de novo no espelho. Era assim que via Lena. Era hora de confrontar não apenas o seu ser, mas aquele pelo qual tinha deixado uma vida promissora. Ela era a autora de todos os seus desejos cinematográficos. Coisa do passado. Passado dele... Not really...

Aquela música o atormentava, dia após dia:

"Cut my heart/Drowned my fear/Torn that page/I just know I´m gone"

Foi o que ouviu no dia que deixou o sistema. Desde então o perseguia, sempre... Ao dormir, nos sonhos, pela manhã até dormir novamente.

De repente sentiu que a sua voz ficou diferente. Não conseguia cantar mais aquela música, sua voz tinha rachado.

- Alerta vermelho! Alerta vermelho! "No singing in the acid rain"

O sistema alertava sobre uma pane... A sua hora tinha sido adiada...

"Kill the inner loser/Is it over I can't tell/I crave for amusement/Don't take me out/Ain't time to crack this shell"

O Sr. Convertino não realizou seu confronto. Deitou novamente... Foi para o mundo dos sonhos e nunca mais voltou.

"So please/Sympathize with my pain/And realize you can set me free/You and everybody taught me to fit/Into something that was never mine/So sympathize with my pain"

Ninguém ou nada pode sobreviver no vácuo. Vire a página e não olhe para trás.

sábado, 10 de maio de 2008

Rufus, Jim e a Grande Abóbora



"Everything it seems I likes a little bit stronger/A little bit thicker, a little bit harmful for me"


- A conta, por favor.

- Pensei que você ia querer conversar mais...

- Tem isqueiro?

- Você sabe que não!

- Talvez aquele cara ali tenha...

- Talvez...


- Você tem um isqueiro?

- Ah não, mas tenho fósforos...


Ele era magro. Muito magro. Ele era alto. Muito alto. Cabelos pelos ombros que desconheciam escova ou pente. Colocou a mão no bolso do paletó e a estendeu com vários palitos, em seguida colocou a mão no outro bolso do paletó e me entregou uma caixa vazia.

Peguei um palito e depois a caixa. Acendi o cigarro. Agradeci. Antes de voltar para a mesa, não resisti e perguntei:


- Você é virginiano?

- Sim! Como você sabe?!

- Nada! Apenas um palpite...


Vá em frente e me acuse de falar sobre algo que parece com você, com ele, comigo - I´m the walrus - goo goo g´joob!
A citação descarada de Kate em Movies of Myself. Você veio e eu não lhe vi... Você ouve as mesmas coisas que ouvia quatro anos atrás!

- E daí? Eu gosto do óbvio! Quer algo mais óbvio do que esses versos que você escreveu:

A love that is longer then a day/Start making my heart say something it doesn't want to say/I'm handing it over, I'm singing that you're the only one/Don't run for the border, turn that corner/In movies on myself/Oh I've seen it all before in movies of myself

- Mesmo? É muito? Você acha de verdade? Mais do que:

You´re too old to lose it, too young to choose it´/And the clocks waits so patiently on your song/You walk past a cafe but you don´t eat when you´ve lived too long

- Um cara que diziam parecer com você escreveu algo semelhante:

Where are you tonight, child you know how much I need it/Too young to hold on and too old to just break free and run

- Não, eu quero você... eeer...hum... Não, eu quero dizer... cigarro e chocolate... Não, eu quero cigarro e café, é isso!

sábado, 3 de maio de 2008

As Várias Faces de Dylan


Todd Haynes nasceu em 1961 na cidade de Encino, Califórnia. Ouviu a música de Bob Dylan pela primeira vez ainda adolescente. A idéia de fazer um filme sobre o polêmico e multifacetado compositor o perseguiu desde o século passado. Através do filho mais velho do Dylan, Jesse, Todd conseguiu conversar por telefone com o empresário Jeff Rosen. Jeff por sua vez, logo alertou Todd de não usar no roteiro expressões como: “a voz de uma geração” ou “gênio do nosso tempo”. Alguns meses depois um telefonema de Jeff informava que Dylan tinha concordado em liberar os direitos, mas com uma condição: além do filme, o roteiro deveria ser também uma peça teatral.

E assim nasceu ‘Não Estou Lá’ (I´m Not There, EUA, 2007) com Cate Blanchett, Christian Bale, Marcus Carl Franklin, Ben Whishaw, Richard Gere e Heath Ledger, todos interpretaram o mesmo personagem: Bob Dylan. O filme estreou nessa sexta-feira em Recife, mas permanece inédito nas telas da nossa cidade.

A história de Bob Dylan com a música começou depois que ele ouviu Drifting to Far from Shore: “o som do disco fez com que eu me sentisse outra pessoa... Parecia que nem mesmo nasci com os pais certos, ou algo assim.”. Trecho do filme No Direction Home de Martin Scorsese. A música cantada pelo criador do estilo bluegrass, Bill Monroe acionou o processo de se reinventar do, ainda então, Robert Zimmerman.

Na tela o diretor desfragmentou o enigmático Dylan em seis personagens: A atriz australiana Cate Blanchett fez Jude Quinn, o “cantor de protesto” que se revoltou contra esse rótulo e passou a cantar sobre o cotidiano. O público, por sua vez, passou a considerá-lo traidor pelo uso de instrumentos elétricos em sua música; Ben Whishaw, que fez o papel de Keith Richards no filme Stoned (ver destaque), encarnou Arthur Rimbaud, o Dylan poeta e leitor voraz de livros; Christian Bale interpretou Jack Rollins, personagem visto apenas através de fotos e filmes, registros de um compositor que deixou para trás sua carreira no auge do sucesso para se tornar o religioso Dylan, criador de Knockin´on Heavens Door e mais tarde a trilogia Slow Train Coming, Saved e Shot of Love; Heath Ledger fez Robbie Clark “o novo James Dean, Marlon Brando e Jack Kerouac em uma só pessoa”.

No filme, Robbie Clark interpretou Jack Rollins no cinema, uma citação ao desconhecido Renaldo e Clara, (ver destaque); Richard Gere fez o Dylan fora-da-lei que atuou e concebeu a trilha sonora para o filme de Sam Peckinpah, Pat Garret e Billy the Kid (1973), uma referência a fuga da vida pública e Marcus Carl Franklin como Woody Guthrie que representou toda a jornada de Dylan na absorção da musicalidade e personalidade do cantor folk Woody Guthrie.
Os seis Dylans se misturam aleatoriamente durante todo o filme, tornando-o difícil para quem não conhece, pelo menos, 70% da vida do compositor, principalmente, porque Todd Haynes usou um formato não convencional para um filme biográfico.

O diretor também fugiu da obviedade na escolha das músicas da trilha sonora de Não Estou Lá. A começar pela canção que dá título ao filme I´m Not There de 1956, gravada durante as sessões do Basement Tapes e disponibilizada apenas em bootlegs; como também nas versões escolhidas para as músicas de Dylan feitas pelos grupos Calexico e Antony & The Johnsons.

Durante a confusa turnê inglesa Bob Dylan diz: “Vou ser um novo Bob Dylan na semana que vem. Arranje-me um novo Bob Dylan e use-o. Use o novo Bob Dylan e veja o quanto dura”. Não sabemos ao certo quais dos dylans, entre tantos, mas tem durado até hoje; tornando assim, a versão cinematográfica de Todd Haynes na visão mais próxima de quem seja, realmente, Bob Dylan.

Dylan dirigiu filme obscuro em 1978

Renaldo e Clara (Renaldo and Clara – 1978). Dirigido, escrito e estrelado por Bob Dylan. O filme, considerado pela crítica como “surreal, obscuro e pretensioso”, é formado por três partes: a turnê Rolling Thunder Revue, o documentário sobre Ruben “Hurricane” Carter e a parte ficcional onde Bob Dylan fez o Renaldo e Sara (sua mulher na época) fez o papel de Clara. Inicialmente o filme tinha 292 minutos de duração. Logo após o lançamento Dylan permitiu uma edição, onde manteve mais o material da turnê, de aproximadamente duas horas. Curiosidades sobre o filme: Uma parte foi lançada para o público como bônus na The Bootleg Series Vol.05 – Bob Dylan Live 1975; é o primeiro filme de Sam Shepard que dividiu o roteiro com Dylan; no elenco, além de Dylan e Sara, tem Joan Baez, Joni Mitchel, Allen Ginsberg, Arlo Guthrie (filho do Woody Guthrie), Harry Dean Staton e Roberta Flack. O filme estreou no Brasil no final dos anos 70, mas nunca foi lançado posteriormente em nenhum formato.

Publicada no Jornal da Paraíba, Segundo Caderno, 13 de abril de 2008.

OITO FILMES QUE VOCÊ PRECISA VER

Essa Terra é Minha Terra (Bound for Glory -1976). Direção de Hal Ashby.
A vida do compositor folk Woody Guthrie interpretado por David Carradine. O filme trata do período que Guthrie saiu país afora cantando suas músicas de cunho social para os oprimidos e vítimas da depressão americana. Vencedor de dois Oscars: fotografia e adaptação musical.







Johnny & June (Walk the Line - 2005). Direção de James Mangold. Filme sobre a vida do compositor Johnny Cash. “Johnny Cash era como uma figura religiosa para mim. Conhecê-lo foi a maior emoção da minha vida. E só o fato de ter cantado uma das minhas músicas foi inimaginável”, palavras do Bob Dylan no “No Direction Home”.







La Bamba (La Bamba – 1987). Direção de Luis Valdez. História da curta trajetória musical de Richie Valens que se tornou famoso ainda adolescente e morreu em acidente aéreo junto com Buddy Holly e J.P. Richardson. A trilha do filme é executada pelos Los Lobos. O filme tem também as participações do guitarrista Marshall Crenshaw (esteve no Brasil junto com o MC5) no papel de Buddy Holly e Brian Setzer (ex-Stray Cats) como Eddie Cochran.





The Doors (The Doors - 1991). Direção Oliver Stone. O filme mostra desde o surgimento da banda americana The Doors nas areias da praia de Venice até a morte de Jim Morrison num hotel em Paris aos 27 anos. Durante as filmagens o ator Val Kilmer se recusou a sair do personagem, talvez por saber que seria seu único papel relevante no cinema e aproveitou ao máximo. Há boatos que precisou de tratamento psiquiátrico para se desvincular de Jim Morrison. Estranhamente nunca saiu em DVD no Brasil. Com participações de Billy Idol, John Densmore e Eric Burdon.




A Rosa (The Rose – 1979). Direção de Mark Rydell. Bette Midler em seu primeiro papel no cinema interpreta a cantora Mary Rose Foster inspirada na vida/carreira de Janis Joplin. No elenco a presença de Harry Dean Staton (que aparece no Renaldo e Clara do Bob Dylan), Frederic Forrest e Alan Bates. O mesmo diretor dirigiu em 1991 outro filme com a Bette Middler, chamado Para Eles, Com Muito Amor (For the Boys) onde ela canta uma versão emocionada de In My Life.




A Fera do Rock (Great Balls on Fire – 1989). Direção de Jim McBride. A ascensão e temporária queda do rocker Jerry Lee Lewis nos anos 50 interpretado por Dennis Quaid. Participação de John Doe, ex-baixista da banda X, de Los Angeles, Califórnia, que canta Pressing On na trilha sonora de Não Estou Lá.







Os Cinco Rapazes de Liverpool (Backbeat – 1993). Direção de Iain Softley. Filme que narra a história do artista plástico e péssimo baixista Stuart Sutcliffe da banda embrionária do que veria a ser os Beatles. Ótima atuação de Ian Hart como John Lennon. Trilha sonora executada pelo David Grohl do Foo Fighters na bateria, Mike Mills do R.E.M. no baixo, Thurston Moore do Sonic Youth na guitarra e Greg Dulli do Afghan Whigs e Dave Pirner do Soul Asylum nos vocais.





Stoned – A História Secreta dos Rolling Stones (Stoned – 2005). Direção de Stephen Woolley. Primeiro filme do produtor inglês que conta a vida de Brian Jones, membro fundador da banda Rolling Stones que morreu em circunstâncias mal explicadas. O filme de Woolley retoma a teoria de assassinato.