- Que lugar é esse? Está escuro aqui...
- This place belongs to the king! Esse lugar pertence ao rei... E você não deveria estar aqui... (disse uma voz impostada cujo rosto era impossível enxergar).
- Que rei é esse?
- How dare you?! Como se atreve a perguntar de que rei falo?!
- Pergunto porque não sei de que rei estás a falar! Onde estou?
- Tudo aqui pertence ao rei. A povo não tem permissão de entrar para bisbilhotar os pertences do rei.
Ao sair olhei para cima. Lá estava: uma construção enorme, dois ou três andares, antiga, com algumas plantas trepadeiras espalhando-se pelas janelas. Algumas abertas, outras fechadas. E um céu muito azul acima.
O lugar foi transformado em uma universidade e fica situado no centro de Edimburgo. Não, não eram as ruas percorridas por diversos em bicicletas numa cidadezinha inglesa... Porém a desolação era a mesma. Aquele lugar trazia impregnado sentimento seculum seculorem... Um isolamento sem precedentes se abateu ali... Longe de tudo e de todos...
Não duvide. Converso com você, mesmo sem você saber. Afinal, você não lembra mesmo de seus sonhos. Então, isso me dá a liberdade de entrar neles a hora que quiser. Não necessito de seu consentimento para começar uma conversa sobre qualquer que seja o assunto. Afinal, my dear one, você não lembra mesmo de seus sonhos, não é?
Que país um dia você disse querer visitar?
Saiba que, lá já estivestes... Não é engraçado? E nem lembras dos belos castelos e praças enormes que percorrestes um dia. Nem tão pouco lembras de teus sonhos... Nem lembras de mim...
Para ti, que és o cego que um dia pode ver/os sinos dobram por ti.
Um comentário:
=)
gosto quando tu volta de qualquer lugar para alguma forma de perto.
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